quarta-feira, dezembro 18, 2013

Spillari-ES Histórico

Era Julho de 1897 quando os Spillari junto a alguns amigos e parentes desembarcaram no porto do Rio de Janeiro, deixando para trás junto com o navio Gio Batta Lavarello, as suas histórias e suas  vidas, para um novo começo em terras tropicais. Não se sabe ao certo por quais motivos, mais foi somente após mais de um mês de espera que estes imigrantes italianos foram encaminhados para a colônia Italiana de Iconha.

Capela feita pelos primeiros imigrantes
em Tocaia-Iconha
Em Iconha, Domenico Spillari apoiado por sua esposa Maria Domenica Suzzara e seus 4 filhos Romilda Spillari, Carlo Spillari, Gregorio Spillari e Itala Spillari, embora sentisse saudades de seus dois filhos que haviam ficado na Itália (Annunciata Spillari e Pietro Spillari), se concentrava em trabalhar. Fruto deste trabalho, em poucos anos a família já havia colhido suas primeiras sacas de café, investindo posteriormente em um armazém de café na Vila de Piúma. De acordo com os seus netos, os primeiros anos dos Spillari em solo capixaba foram de relativa fortuna, pois as sacas de café de seus vizinhos eram todas levadas ao armazém dos Spillari em Piúma, para depois serem negociadas e enviadas ao seu próximo elo no ciclo de transporte desta mercadoria. Não fora preciso muito tempo para que os filhos de Domenico se casassem, na Itália sua primogênita já era casada com Paolo Rinaldi, e em solo capixaba seus outros filhos também se casaram: Romilda se casara com um aparentado de Villimpenta Erminio Mantovanelli Carlo se casara com sua amiga de infância Adelaide Sguerzoni (também de Roncoferraro como a família Spillari), Gregorio havia se casado com a trentina Elvira Dalmaso (que era de Levico) e Itala com o napolitano Salvatore Varriale

Talvez por considerar sua missão como cumprida, Domenico junto com Maria decidiram retornar para a Itália, e coincidiu neste período (aprox. 1919) que um de seus filhos ficara sabendo da venda de terras grandes e baratas entre as regiões de Burarama e Monte Alegre em Cachoeiro do Itapemirim. E foi justamente por este motivo que tudo o que haviam construído em Iconha fora vendido, e assim cada um de seus filhos pode comprar suas próprias colônias, enquanto Domenico e sua amada esposa retornavam para a sua pátria amada.


Links relacionados:

- A falência e as separações
- Gio Batta Lavarello e suas famílias




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